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REGRAS PARA SE FAZER O POEMA VARANO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NATAL














Em noite clara, sob a lua luzidia,
Que em seu caminho prateava a imensidão,
Aos  três Reis Magos uma estrela aparecia
E lhes mostrava a mais nobre direção!

Um rancho humilde abrigava a manjedoura,
Onde nascia Jesus Cristo, o Salvador.
A humanidade era então a acolhedora
De um menino que viria a ser Senhor!

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“Feliz Natal! ”  -  assim dizemos com alegria
. . . E muitas vezes nem lembramos de Jesus. . .
Trocamos beijos e presentes de Noel !

Queremos, pois, agradecer por este dia
A Jesus Cristo  -  que por nós morreu na cruz,
Enquanto vivos . . .  Neste imenso Carrossel.

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

FAÇA SOL OU FAÇA CHUVA!













Peguei u’a estrada de terra
Lá pras bandas do sertão
Quando a chuva lá da serra
Levava tudo em roldão
Não se via o horizonte
Nem a serra ali defronte
Era água enchendo a fonte
Banhando meu coração!

Pedi a meu Deus do céu
Que me desse algum abrigo
Eu ali ficando ao léu
Corria grande perigo
Nesse instante abriu o sol
Ouvi cantar rouxinol
Vi as cores do arrebol
Falei: Deus está comigo!

A partir daquele instante
Minha estrada se abriu
Vi pedras de diamante
Coisas que nunca se viu
Apareceu seminua
Dizendo-me: eu sou tua
Mulher com traços de Lua
... Junto comigo partiu!

Até hoje quando vejo
No céu as nuvens de chuva
Lembro-me que foi num beijo
Com gosto de mel e uva
Que a mulher tão seminua
Fez de mim a sua rua
... E hoje comigo flutua
Faça sol ou faça chuva!

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MUNDO FUGAZ (rondel)

A vida da gente é um trem de esperanças...
Nos leva pra longe, ou de longe nos traz!
Por trilhos sinuosos carrega as lembranças
Dos feitos bem feitos de um mundo fugaz!

É um trem carregado de choros e danças,
De ganhos e perdas, de luta e de paz...
A vida da gente é um trem de esperanças...
Nos leva pra longe, ou de longe nos traz!

As moças cacheadas, ou com belas tranças,
O tempo das farras, os fatos bisonhos...
Vêm todos à tona... Saudosas andanças,
E o trem continua... Em busca de sonhos...
A vida da gente é um trem de esperanças...

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sábado, 3 de dezembro de 2011

DE FOLGA DA LIDA (Galope à beira-mar)












Desceu chuvarada cobrindo o sertão,
Peguei meu cavalo, toquei a boiada,
Na estrada de terra, já toda alagada,
Sujei a perneira e até meu jibão,
Bem feito de couro, curtido na mão...
O gado na chuva parece gostar;
Vai ter muito pasto pra ele pastar...
Deixei a boiada e toquei meu berrante!
Saudoso, ecoou na colina distante
... Parti a galope pra beira do mar!

Deixei a boiada a salvo no pasto;
Dez dias corridos, mais de uma semana...
Lembrei com saudade da minha choupana...
Mais de uma semana é o tempo que eu gasto,
Pra ir e voltar nesse mundo tão vasto!
Vou ver minha amada, que está a me esperar...
Saudade do gado e saudade de amar!
De folga da lida vou ver meu amor,
Pegar meu cavalo, do campo umas “flor”
E vou galopando pra beira do mar!

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GALOPA COMIGO NA BEIRA DO MAR













Um dia eu vi uma flor se mexendo
Corri para perto pra vê-la, ansioso,
Não vi o que houve, fiquei curioso,
A flor que eu queria – que ali estava vendo,
Cantava, dançava, sorria correndo!
Pensei e perguntei-me: estarei a sonhar?
Eu vi uma flor a cantar e dançar?...
Eu nunca vi flor que se mexe e que canta!
Parece milagre, vai ver que ela é santa...
Rezei galopando na beira do mar!

Os anjos ouviram aquela oração;
Fizeram da flor meu abrigo de paz.
Peguei meu cavalo, ligeiro, sagaz,
E fui confirmar toda aquela versão.
Dei asas a ele, meu lindo alazão,
E fui galopando até avistar
Tão linda, tão bela, uma flor a cantar...
Tornou-se mulher, tem o nome de Lua,
Me segue na cama, em casa, na rua
... Galopa comigo na beira do mar!

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