Balbuciando o amargo em solavanco,
Em vitupérios pobres de razão,
Segue trotando o rústico alazão,
Gesticulando o afronte em cada flanco!
Invade o brejo e molha-se no tranco,
A se esbaldar nas águas da vazão!
Refestelar-se contra algum barranco
É prazeroso e faz-lhe folgazão!
Não há sinal de dor em seu caminho,
Determinado está em qualquer azo...
Num de repente, cala-se mancinho,
Relincha solto e corre em grande arraso,
Pra descansar à noite bem sozinho,
E usar da vida em seu último prazo...
Já estou seguindo Ineifran!
ResponderExcluirPor vezes, o ser humano também tem dentro de si esse animal estranhamente irracional.
Gostei desse retrato!
Beijinhos,
Jessica Neves *