Livros


REGRAS PARA SE FAZER O POEMA VARANO

domingo, 29 de maio de 2011

Feliz










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Achei-te
Amei-te
Banhei-te
De amor!
Amar-te-ei
E arrancarei
De ti
Qualquer dor!
Nessa vida
Quero
Na outra
Quis
Pois te farei
Sim
Mulher
A mais feliz!

Andanças - Almas claras


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Minhas andanças que me guiam longe
Em meus caminhos só plantaram flores!
Dos descaminhos deixei longe as dores...
Nada me afeta, nada mais me ronge!

Das almas claras a distância faz
Desvanecer, mas não morrer de todo
O que a lembrança não cobriu de lodo
E sem engodo me devolve em paz...

Das almas claras que encontrei distante
Faria efígies a enfeitar a estante
Mas coloquei-as ao tocar da mão...

As amizades que distante herdei
Florescem hoje onde bem plantei...
No coração do mais distante irmão!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um sonho bisonho

Num sonho perdido
Sonhei ser amado!
Depois acordado
Sem ter esquecido,
Olhei para o lado
E não vi ninguém...

Busquei em alguém
Um sonho emprestado
Por mim já sonhado
E fiz-me refém!...

Voltei a dormir
E então o outro sonho
- Um sonho bisonho
Me veio a afligir!

Levou-me a estima
As luvas, esgrima...
Levou minha alma
Levou minha calma
Levou-me o porvir!...

O sonho bisonho
Deixou-me tristonho
Levou as lembranças
De amores e danças
E nem esperanças
Deixou-me a sentir...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Veredas



Imagem do Google










Veredas da minha vida
Que me deixam a sonhar
Levam-me por entre ramas
De onde às vezes tu me chamas
Convidando-me a deitar...

Há veredas escondidas
- Que esquecer já não consigo
Que me levarão a ti...
Das poucas vezes que vi
Trago a lembrança comigo...

Pisando em terra batida
Faço a viagem sozinho
Sigo as veredas da vida
Na ansiedade incontida
Em busca do nosso ninho...

Ao encontrá-lo, porei
Tapetes feitos com flor
E enfeite em flocos de neve!
... E a brisa soprando leve
Saudará o nosso amor!...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O toco do leite






Image from Panoramio






Viva, viçosa e bela
Verde, vistosa foi ela
A árvore que agora é morta
Compôs um dia a aquarela
De cores tantas, não importa,
Foi verde, foi amarela
Foi sombra e foi deleite
Aos passantes do caminho...
Hoje o que sobrou dela
Não cabe sequer um ninho
Não serve nem como enfeite
Ex-viva, ex-viçosa e bela
É um galho torto e sozinho
É um toco só, sem vizinho
Mas mesmo morto dá leite!...

domingo, 15 de maio de 2011

Devolve-me, ó cidade


Imagem do Google

Passeava perambulando
Por lugares onde andei
Onde primeiro beijei
A primeira namorada!...
Não vi mais nem seu retrato
Pintado num azulejo
Não vi o lugar do beijo
Nem mesmo a velha calçada...

O tempo apagou de lá
Resquícios da minha vida
Onde um dia a despedida
Doeu e me fez chorar...
Voltei em busca de alento
Para uma saudade louca
Minha voz tornou-se rouca
Em lágrimas a rolar...

Não vi a sombra da paz
Não vi um rosto tranqüilo
Nem mesmo o cantar de um grilo
Nas noites silenciosas...
Os rostos já eram outros...
Cabelos quais de mutantes
Olhares fixos, distantes
‘Viagens’ desventurosas!...

Lugares por onde andei...
Histórias já esquecidas
Memórias enfraquecidas
Em ruas sem lampiões...
..................................
Devolve-me, ó cidade,
Os beijos que em ti beijei
Amores que em ti amei
Em tantas, tantas paixões...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As águas não voltarão

                                                  Image from Panoramio
Nos rios de minha vida
Em águas que me banhei
Deixei rios de alegria
Em troca trouxe a saudade...
As águas se misturaram
Segui sem perder o rumo
Sem nunca sair do prumo
Fiel a toda verdade!...

Nadei muito e mergulhei
Em águas de correnteza
Vivi naquela beleza
Bebi da seiva da vida!...
Em terras de lá distantes
Revejo em minha lembrança
Arquivos que são herança
De infância nunca esquecida...

Daquela simplicidade
Daquele tempo de paz
Que ainda o tempo me traz
Dos rios que mergulhei,
Ficaram marcas perenes
Tomadas como lição...
- As águas não voltarão
Dos rios onde eu nadei!...

Lua branca


Ó Lua branca, que desponta no horizonte,
Se tu soubesses o poder que irradias...
Fazes alegre até o mais triste dos meus dias
Quando tua face aparece atrás do monte...

Cá nos meus sonhos, em mulher tu te transformas,
Desces à Terra em formosura e esplendor
Pra suspirar inebriantes ais de amor
Quando deslizo em tuas curvas, tuas formas...

Ó Lua amada, vejo o luar nos olhos teus
Enquanto brilhas a sorrir nos olhos meus
Pois que és agora humana dona do meu ser...

Não se compraz a natureza a nos olhar
Sem que se incline em reverência a te saudar
E eu grito ao mundo que tu és meu bem-querer!...

terça-feira, 10 de maio de 2011

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Lua Brilhante


Se passas calada
Já não há calçada
Onde eu possa andar...
Se sorris, te sigo
Aos anjos bendigo
Por te ver passar...

Ó vulto divino
Me fazes menino
Em sono a sonhar!
Ó Lua brilhante
Dá-me um instante
Para te amar...

Teu corpo seduz
Minh’alma sem luz
Tentando se achar...
Teu meigo sorriso
É do que preciso
Para me salvar!

Vem Lua Brilhante
Dá-me um instante
Da tua pele nua...
És o lenitivo
Desse meu castigo
Minha amada Lua!...

domingo, 8 de maio de 2011

Na Paz com a Lua


Calam-se as vozes diante dos encantos
Que o teu encanto tenta disfarçar...
São teus candores, fazes bem guardar...
Deixa que o amor nos faça os acalantos...

Ah ... Como é bom sentir-te benfazeja!
Não sabes tu quão bem isso me faz...
O meu desejo aumenta em tua paz
Só teu amor meu coração deseja...

Caem os muros, abrem-se as portas
E a mim só importa o que também te importa
Pois é em ti que está meu coração...

Calam-se vozes, emudecem prantos
Não há sofrer, não há mais desencantos
- Deus abençoa a nossa união!

HAICAI para o Dia das Mães

sábado, 7 de maio de 2011

Lua-Mulher


Alegram-se os botões, a rosa, a flor,
Quando tu passas lépida e serena,
Recebes um sorriso da açucena
E esbanjas teu perfume com ardor!...

Alegra-se o meu peito ao ver passar
Teu vulto encantador, Lua-Mulher!
Beija-me solidário um mal-me-quer,
Deliro junto aos lírios por te amar!

Nesse frescor que exalas ao andar,
Não imaginas nem que eu te desejo,
Nem que o amor maior agora ensejo,
Só para eternamente te ofertar!...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mariquinha


Pelas ruas onde passo,
Nos dias em que o mormaço
Deixa o céu acinzentado,
Bate uma saudade louca,
Que resseca minha boca...
Volta-me todo o passado...

Era mormaço e, outrora,
Tão amante quanto agora,
Vi Mariquinha sorrir...
Usava roupa de chita,
Era uma moça bonita!
Era o presente e o porvir...

Parei em frente a sua casa
Mandei um “pombo-sem-asa
- Um bilhete escrito a mão;
Nele eu perguntava a ela,
De uma maneira singela,
Se queria meu coração!

Num piscar de olho, ela,
Debruçada na janela,
Deu-me um sinal - disse sim...
De pronto, naquele instante,
Fui a um jardim não distante,
Peguei pra ela um jasmim...

Mariquinha tão faceira
Veio pra mim na carreira,
Correndo pra me abraçar...
Pulou na minha cintura,
Escanchou-se e, com loucura,
Começamos a beijar...

Daquele dia em diante,
Eu e ela, dois amantes,
Éramos um de dois ‘eus’!
...........................................
Hoje lembro, com saudade,
Cada rua da cidade...
De onde um dia eu disse adeus...

Para Meire (homenagem póstuma)


Encantos da minha vida,
Desencantos de partida...
São difíceis de contar...
Deixaram marcas perenes,
De Alisses a Milenes...
Tantas, tantas pude amar...

Entre encantos, desencantos,
Muitas dores, muitos prantos
Meu coração suportou...
Mas de todas as tristezas,
A mais forte, com certeza,
Foi quando Meire expirou!...

HAICAIS

Novo dia vem
Sol nasce trazendo paz
Novos caminhos

        ***

Indomável ser
Natureza bélica
Luar sem amor

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poesia Minimalista


O manejo
Sem traquejo
Vai ao ar
Perde o beijo

Nunca esmoreça


Quando houver desinteresse
Rondando sua cabeça
Corte o mal antes que cresça
Não deixe que o amor feneça
Mude a malvada rotina
Inove no que fascina
Não morra, nunca esmoreça!
Não deixe que o pessimismo
Crie pra você um abismo
Troque as lentes dos seus olhos
Afaste-se dos abrolhos
Deixe que o Bem prevaleça!